sábado, 23 de dezembro de 2017

5 Coisas que Todo Mudo já fez em Bitupitá


       Que Bitupitá é um lugar pequeno todos concordamos, e talvez por isso muitos costumes foram comuns ao longo de muito tempo em nosso meio. Embora hoje já percebamos algumas diferenças no comportamento da molecada atual (Nutela Style) algumas situações, comportamentos e práticas persistiram durante décadas e é algo que na lembrança de muitos ficou marcado e trazem boas recordações. Por isso, depois de uma longa pesquisa... listamos as 5 COISAS QUE TODO MUNDO JÁ FEZ EM BITUPITÁ.

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Confira e dê a sua opinião nos comentários.  


1. Pegar "baja" na rua

Baja, mata-fome ou seja lá qual seja o nome dessa fruta(?), uma coisa é certa: Toda criança algum dia saiu de casa para pegá-la e encher uma sacola daquelas de 'budega'. Elas eram o terror das mães e das donas do ''pé''. Após o almoço, aquele sol escaldante era a melhor hora de ir, com uma vara torta e um arame enganchado na ponta. Quando era um pé que fica na praça tudo bem, mas quando era em frente de uma casa, eita piula! Na hora do descanso da "dona Maria", certamente era carreira na certa. Dica para as crianças de hoje: encostem o celular por algumas horas e vá pegar baja com os amigos. E além de tudo é saborosa e vem grátis uma lombriga!  

2. Aventura com amigos 

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Já que estamos falando de "pegar coisas", quem nunca saiu com seus amigos para fazer a chamada "AVENTURA'', que na verdade se tratava de roubar os terrenos alheios. Saia uma turma de meninos, sempre no melhor horário do dia: Sol escaldante. Objetivo: roubar coco. tamarino, azeitona, baja e aquele banho de lagoa. Ah, tempo bom! 

3. Pontal FM de Bitupitá 

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Outra coisa que marcou a infância de muita gente foi a Pontal FM de Bitupitá, uma verdadeira febre na comunidade em sua chegada. Todo mundo ouvia a programação e mandava sua cartinha só para ouvir seu nome. E aquelas declarações de amor, hein! Sem esquecer que sempre tinha um ou outro que dava um jeito de acompanhar a programação de perto, entrava na rádio e via como tudo funcionava.
Outro destaque quando falamos de Pontal FM são os trotes... quem nunca? Aquela música que não existe, aquele ouvinte anônimo. E a comunidade parava para ouvir A HORA DA VERDADE. Era uma espécie de Programa do Ratinho local. Que pena não existe mais hoje, porque será?

4. Orelhões públicos 

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Se tem uma coisa simples que animou o povo daqui, essa coisa se chama Orelhão. Em cada rua tinha pelo menos um e a criançada adorava (eu era um). Era recado pra cá e pra lá. Se um tocava, não importa o horário, sempre aparecia um culumim correndo para atender, o pior é que nem sempre iam dar o recado.
Fora isso ainda tinha os trotes, quem tinha telefone fixo em casa não tinha sossego. Tinha que tirar do gancho para não ouvir o telefone tocar quase que sem parar. Era uma diversão! kk

5. Namorar na beira da praia



Essa persiste até hoje com mais frequência que as demais, porém com um grau de malícia mais elevada pelos tempos que estamos. Antes leste-mar era sinônimo de primeiro beijo e namoros... hoje as coisas avançaram, embora já existissem.
Os pré-adolescentes amavam ir pra lá, além dos fica e tudo mais, tinham as turmas de amigos, as brincadeiras, os recadinhos e tudo isso sem o medo de esbarrar com alguém fazendo uso de drogas. Eram banhos de perfume, os penteados mais bonitos que os outros, todo mundo engomadinho e com aquele trindent no bolso, quando não dava era Halls mesmo. Uma coisa é certa, todo mundo já passou por lá.


Lembra mais de alguma coisa que é comum no nosso lugar? Se souber mande uma mensagem pra gente e interaja conosco. 

sábado, 18 de novembro de 2017

Mulhesres discutem após lixo ser jogado na Praia de Bitupitá

     Na manhã desse sábado ocorreu uma discussão que chamou a atenção de quem passava pela praia ou até mesmo nas proximidades. Duas mulheres discutiam fervorosamente em plena beira-mar, o motivo da briga seria o lixo jogado na praia. O que mais chamava a atenção dos populares era o conteúdo da conversa e como ambas estavam vestidas, com camisas que identificavam o partido local no qual votavam.


     Tudo começou quando uma senhora, chamada aqui pelo codinome Dozete, viu a sua vizinha Pretinha (também codinome) e resolveu jogar o lixo de sua casa na praia ao mesmo tempo que falava em alto e bom som "Esse é pro prefeito limpar". Sua vizinha não aguentou, aquilo que ela chamou de piada, e resolveu responder dizendo que ela era muito mal educada e que a cidade era bem cuidada e só não era melhor por causa dessas "babonas" igual a ela.
       Pronto. A confusão já estava pegando fogo... uma turma se juntou ao redor. Pessoas do mesmo partido da dozete estavam com uma faixa escrito "Ela não me representa", enquanto outros relatavam que não era somente ela que jogava, mas independente do partido muitos jogavam lixo alí. 
       Enquanto isso os apoiadores da Pretinha estavam com uma faixa dizendo "Aguenta mais 4 anos" e diziam também que o prefeito tem mais é o que fazer do que cuidar do lixo dos outros. Nessa bagunça quem realmente aproveitou foram os porcos que se serviram do lixo jogado.
       Na briga as mulheres lembraram e jogaram na cara uma da outra os "podres" das últimas 10 gerações e o conflito não tinha fim. Saiu tapas, puxam de cabelos e até menino pequeno entrou na confusão.
       Até que um jovem sensato se aproxima acalmando os ânimos e  conversando com as senhoras convence a Dozete a não mais jogar lixo em locais públicos e aguardasse a coleta e explicou a Pretinha que a prefeitura também tinha suas obrigações e que isso não era motivo de brigas políticas, mas de união para o benefício de todos. Assim mais uma vez o dia foi salvo.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Lixo em Bitupitá: De quem é a culpa?

       Nos últimos dias uma foto gerou polêmica nas redes sociais, trata-se de um registro onde aparece alguns porcos aparentemente se alimentando de lixos jogados na beira mar de Bitupitá, espalhando-os e tornando o ambiente desagradável. Como sempre, a questão repercutiu em torno de uma só reflexão, a famosa e cultural politicagem bitupitaense, para não dizer barroquinhense.

A imagem pode conter: atividades ao ar livre e natureza
Foto publicada no perfil Bitupita praia gera polêmica

       Tal fato fez com que abríssemos espaço aqui no blog, que diga-se de passagem, tem a finalidade de abordar assuntos  pela via humorística, discutir sobre essa problemática e nos levar a refletir sobre "de quem a final é a culpa?". Será que existe somente um culpado? Os vilões são os políticos ou a população? Espero que nosso raciocínio sirva para uma nova perspectiva em relação ao nosso tão amado distrito.
       O primeiro passo a ser dado por nós deve ser o de não mais limitar a visão sobre Bitupitá, como se fosse restrito a questão CARA PRETA versus FUNDO MOLE. Parece fora de cogitação pensar em alguém que vota em outro partido elogiar a oposição. Nem se quer um bem deve ser bem visto, encontra-se sempre um lado negativo. A cima de tudo esta o fanatismo político. Por que digo isso? Acontece que todos os problemas encontrados em nosso lugar ora é apontado como culpado o prefeito, ora a população que não é "civilizada".

Imagem do blog Bitupitá Atividades

      Com essa restrição de pensamento apenas nós saímos perdendo. Pois a eterna dicotomia se perpetuará e nunca sairemos do estado em que nos encontramos, no qual a solução sempre será a saída de um partido e ingresso do outro, como uma espécie de salvador, que resolverá todos os problemas.
       Voltando a questão do lixo na praia, mas também nas ruas e em outros ambientes, temos que perceber que muita coisa mudou. Não por questão política, mas as coisas naturalmente evoluem e a pressão popular ajuda nesse quesito. quanto mais conscientes, mais as coisas tendem a melhorar. Quem não lembra do lixão no famoso "salgado"? 

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       Para não mais nos alongar, queremos aqui refletir sobre algo muito importante: a melhoria do lugar reflete a consciência política do cidadão de Bitupitá. Por um lado, precisa-se de um olhar mais atencioso de nossos governantes, de modo particular prefeito e vereadores. Não basta limpar, tem que criar uma cultura ambiental a partir da educação. Destaco também a necessidade de vigilância para inibir a jogada de lixos em espaços públicos e soltura de animais na rua.
       Por outro lado, a população deve fazer sua parte. Quando sujamos a rua nós não estamos atacando o prefeito, na verdade estamos prejudicando diretamente a saúde, se não a sua a de alguém próximo a você. Quer que Bitupitá cresça? Isso depende de mim e de você, não podemos esperar por um partido ou outro, mas façamos juntos e cobremos juntos, a final somos nós os verdadeiros beneficiados.


domingo, 1 de outubro de 2017

[CURIOSIDADES] Superstições de Bitupitá

        Por mais que a gente negue sempre tem aquela velha mania que ninguém tira, um costume, uma crendice que desde pequeno nós aprendemos com nossos pais e avós e tomamos como verdades, seguindo a risca. Daí a gente cresce e começa a usar a cabeça e questiona alguma dessas coisas, mas com aquele pé atrás, ainda com dois dedinhos de fé.
       Tem superstições que todo mundo sabe, que é do conhecimento de todos, mas tem umas que são exclusividade de Bitupitá. Ô lugarzinho diferentão mah !  Tem coisa que se você não é daqui não vai entender e acha uma babaquice, mas se for daqui faz todo o sentido, nem vem macho.


  1. Superstições na praia


       Na praia, nosso principal ponto turístico, é também vítima dessas manias bitupitaenses. Tem coisas que todo mundo já fez um dia ou ainda faz. Vamos lá, começa na chegada, quem nunca fez o sinal da cruz ao pegar na primeira onda que atinge seu corpo, não como sinal de fé, mas só por costume. Tem uns exagerados que desenham uma cruz no chão e se jogam... cruz na mão, no pé, nas costas, onde for. Se for um endemoniado o capeta até sai. 


       
       E ainda tem mais, se você for queimado por uma água-viva, sabe qual o procedimento dos primeiros socorros? Mijo no local afetado. Isso mesmo, queimou a perna? mijo na perna. O mesmo acontece quando você é queimado por urtiga ou cansanção. Na praia ainda tem as ondinhas no ano novo (essa tem no Brasil todo) e também aquele banho de mar pra deixar a inhaca as coisas ruins no ano velho.   

2. Superstição com doenças

        E quando adoece a medicina é para os fracos, primeiro aqueles remédios milagrosos, ou não, ou então quem sabe uma alternativa provinda da fé e costumes dos velhos moradores de Bitu. Quem nunca pegou uma pisa de pinhão roxo quando estava com mal olhado ou quebrante (se você não é bonito não sabe o que é isso) ?         E os famosos "rezadores" que ninguém sabe o que diz e muitos usam uma vassoura paranormal. E os bebês com soluço? Coloca um fiapo vermelho na testa, resolvido.

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     Sabe mais alguma superstição que só tem aqui? Comente e contribua conosco.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

TOP 5 Bitupitá: Mentiram pra mim quando eu era criança.

         Hoje acordei com aquela vontade de ACABAR COM A SUA INFÂNCIA. Na verdade, depois que a gente cresce vamos aprendendo que algumas coisinhas que acreditávamos quando éramos crianças não são aquilo que imaginávamos. E aqui na nossa terra não é diferente, nosso pensamento inocente da infância fazia com que qualquer pessoa pudesse nos enganar contando aquelas historinhas que davam asas a nossa imaginação e para nós faziam todo o sentido.
        Vamos ao nosso TOP 5 Bitupitá: Mentiram pra mim quando eu era criança.

5 - Tem uma cobra enorme no Morro do Farol



Quando era criança uma das histórias mais contadas era essa: a famosa cobra do farol. Eu e meus amigos morríamos de medo desse bicho e a imaginação ia "a mil", em todo lugar víamos o rastro de tanto pensar na possibilidade de encontrá-la. Se a intenção era afastar as crianças do farol, as mamães erraram feio porque a criançada adorava passear pelo local. O problema é que ainda hoje nunca ouvi falar sobre a cobra ser encontrada ou qualquer fato realmente comprovado. Enfim, parece que fomos enganados.

4 - A Rasga mortalha é uma "visagem" 



Uma das maiores mentiras e também um dos maiores medos da minha infância no meu lindo interior era esse mito: A rasga mortalha. Quem nunca ouviu aquela história: 
"de noite eu ouvi a 'zuada' da rasga mortalha agourando e gritando, quando foi no outro dia o fulano morreu"
Além disso, pra quem ouve tem que fazer uma "reza" que eu não lembro agora...  Ao ouvir isso qualquer pessoa entrava em pavor. Mas depois de grandinho eu descobri que na realidade trata-se de uma ave, para ser mais preciso, uma coruja agourenta. Em pensar que já tive medo de uma inofensiva coruja. Aff !

3 -  Procurando o "Aleluia" na Semana Santa



Medo maior era quando chegava a Semana Santa, pois a pior coisa poderia acontecer: O fim do mundo. E tudo isso porque o Papa reunido com padres de todo o mundo tinham que procurar e encontrar o "Aleluia" (Não faço ideia do que seja) e caso contrário não encontrasse seria o fim.  O "aleluia" estava em uma Bíblia e me parece que seja uma gota de sangue ou algo do tipo. Pois é, eu acreditava nisso e morria de medo, além disso não podíamos pegar em moedas na Sexta-feira Santa e as Marias não penteavam o cabelo. Sim, Fui trolado na infância.

2 - O Leste Mar é um lugar de encontro para paquera



Sim, quando era criança e até mesmo na adolescência eu acreditava que a beira mar durante a noite era o famoso Leste Mar, lugar de encontro, ficas, namoro e outras coisinhas mais. No entanto, fui crescendo e descobri que o nome é dado a um ponto comercial, melhor dizendo, uma pousada e restaurante.
1 - Os Sié  viram caranguejos "grandes"



Talvez essa seja a maior das minhas decepções, pois eu quando era criança ( e aposto que você também) acreditava que os conhecidos Sié, esses crustáceos pequeninos, se tornariam os caranguejos adultos. Verdade, eu ia lá via os bichinhos e até evitava pisar, confesso que não era consciência ambiental, mas sim a vontade de um dia comê-los cozidos... Hummm ! Mas pra minha decepção fui enganado mais uma vez, embora não lembre se alguém inventou ou eu mesmo me enganei.

E aí, você também foi enganado quando era criança? Já acreditou em uma dessas histórias? Se sim, deixe o seu comentário e colabore conosco, quem sabe estamos esquecendo de alguma coisa. Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Algas marinhas invadem a Praia de Bitupitá (versão BD)

     O mês de Agosto, também conhecido como mês do desgosto, ganha uma força extra em Bitupitá, já que nesse período até novembro a Praia é tomada pelas algas marinhas, popular lodo. Típico nesse período elas vem na tentativa de roubar a belezura do nosso litoral, diria eu que são "tentativas em vão, tirar você do coração..." Porque o bitupitaense raiz leva essa época numa boa.

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     Os moradores da comunidade já conhecem e estão acostumados. Não mora aqui? Não sabe? Te falo: Inicialmente, eles chegam no modo FALSIANE, se instalam, são belas e com uma cor chamativa, um amorzinho. Daí o tempo passa e as benditas mostram as garras: "envelhecem", perdem o brilho e chama azinimigas das MORIÇOCAS, além de feder.
        Essas algas já foram motivos de cancelamento de vários esquemas, pois formam um amontoado que se estende praticamente a toda beira mar. Pra banhar na praia só passando por elas porque elas ficam entre o mar e a faixa de areia da praia. Meio que estraga a visão, mas o tempo resolve tudo, logo elas se vão com a promessa de vingança no ano seguinte.
         Aproveitando que elas estão aqui, que tal usá-las? Olha que as ordinárias trazem benefícios. Conversamos com uma especialista (kkk)




  Matéria inspirada na publicada no blog Bitupitá atividades ( Pra ver Clique aqui )

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Pescador confunde barraca com pesqueira e gera polêmica em Bitupitá

           Na tarde desta quarta-feira, dia 02 de agosto, ocorreu uma situação que deu o que falar na cidade. Um pescador, que preferiu não se identificar, trabalhava como de costume e após chegar de uma "maré" boa de espadas, logo pegou seu carro de mão para transportar os pescados para o comprador que aguardava na pesqueira.

        O problema surgiu quando, ainda um pouco "ariado" da pescaria, o humilde pescador ao olhar pra frente confunde uma das atuais "barracas-bar" que se encontram na beira mar de Bitupitá com a pesqueira de seu comprador. Sem perceber ele entra porta a dentro no ''estabelecimento'' e derrama os peixes do carro de mão no chão, gritando em seguida "PODE PESAR".
            Somente ao levantar os olhos percebe que ao seu redor tem algumas mesas com pessoas fazendo refeições e outras consumindo bebidas diversas. Vendo a situação de sua barraca, o dono do local entra em desespero e começa a gritaria, gerando polêmica e falatório entre os clientes que vão embora por causa do cheiro desagradável dos peixes ali jogados. 

          Felizmente, o caso teve fim com um acordo amigável, o pescador para se desculpar oferece alguns peixes ao dono da barraca que inclui o pescado no cardápio de seu bar-restaurante.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Os 3 lugares mais desertos de Bitupitá

      Bitupitá, como todos sabem, é um lugar pacato, embora qualquer coisa seja motivo para uma boa animação. Com uma população média de 3 mil habitantes nem sempre encontramos gente pelo caminho e ainda mais em certos lugares que por incrível que pareça, mesmo com uma boa localização parecem desertas em alguns momentos do dia.
           Por isso criamos o nosso TOP 3: Os lugares mais desertos de Bitupitá.

1. A Praça da Rua da Praia

Se existe um local que foi feito para as pessoas se encontrarem, sentar e conversar, esse lugar chama-se Praça Pública. No entanto, na Rua da Praia ("Lá em cima") tem uma mini praça com poucos bancos e bem estreita. Daí vem a pergunta: Você já viu alguém sentado lá? Digo pessoas que não sejam da redondeza, as que moram em frente não valem, são café com leite. O lugar é um vácuo só, parece aquelas setinhas do whatsapp, chegam as duas, mas nunca ficam verdes.

2. Rua do Comércio a noite


É unanime, sabemos que a atual Avenida João Oldernes Fiúza Lima, vulgo Rua do Comércio, ou ainda mais vulgo, Rua Grande é a maior e mais movimentada rua de Bitupitá. Os principais comércios, praças, prédios públicos, etc estão nesse lugar. Maaaas... Quando chega a noite (Eu não consigo dormir...) parece que todo mundo some. 10 horas e pronto. Até o maior comércio fica fechado. Gente nas calçadas? São raras e contadas. Parece até que saiu todo mundo pro comício, fica só a poeira.
O diferencial dessa rua é o seguinte: basta um barulho que TODO MUNDO SAI DAS CASAS, parece que ficam dentro de casa só esperando acontecer alguma coisa. Pega um lençol, se enrola da cabeça aos pés e ficam lá. De repente a rua torna a ser habitada.

3. O Beco da "Alice"

Pra esse não tem hora. Passe lá 10 da manhã, ou 3 da tarde e principalmente a noite. NINGUÉM. Um beco que liga a principal rua com a rua do meio, em um ponto estratégico, próximo a escola, ao lado da igreja. E mesmo assim nada de movimento. Logo pela dificuldade: não é calçada. É uma subida com areia mole. Tem lama. É estreito. E ainda corre o risco de bater de frente com um boi que vem na sua direção, daí o jeito vai ser voltar.
Se tem um único horário em que esse verdadeiro deserto é habitado, o horário é a hora do recreio da escola no turno da noite. De casais a maconheiros e cachorro deitado. Passe por lá e verá.


Ficamos por aqui com o TOP 3 dessa semana. Gostou? Compartilhe, comente e curta nossa página no Facebook ( clique aqui). Faltou algum lugar? Deixe seu comentário.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Desafio de Memes 'agita' as redes sociais em Bitupitá

      Do Oiapoque ao Chuí, não importa onde você esteja, sempre encontrará alguém de Bitupitá, lá estamos nós em todo e qualquer lugar. Modéstia a parte, somos um povo, que dentre outras características, é bastante criativo, inteligente e ousado. 
       Com certeza nesses últimos dois dias você acordou com aquela notificação no facebook, do 'fulano' que marcou você e mais 42 pessoas. Pois é, foi para atiçar ainda mais a inteligência e criatividade de nossos conterrâneos que a galera da Escola de Ensino Médio Jaime Laurindo da Silva criou um desafio de "Memes" sobre o Meio o ambiente e preparem-se o resultado ficou incrível. A notificação valeu a pena (ê ê ê...)
        Primeiro vamos ver a segunda Rainha dos memes, Nicole Bahls (a primeira rainha é a Gretchen), Nicole irada com a falta de consciência ambiental do povo que insiste em jogar lixo no chão faz aquele carão. Mas, logo fica toda paz & amor quando acertam em cheio o lixeiro. Essa é do 1º ano G.


      Depois vemos a inquietação de um jovem ao presenciar a mesma cena, embora pareça também que ele esteja "apertado" e queira de fato fazer 'xixi'. Segura a onda moço ! 3º ano E de Exxxxplosão.

       Em seguida, mas um jovem mostra seu talento em virar meme, dessa vez destaque para a expressividade digna de um Oscar. Parece até um jogo de 7 erros. Abalou 2º ano F !


       Vamos continuar, e com grande estilo. Neste vemos... vemos isso aí! Então, cuidado! Pense bem antes de jogar lixo no chão perto desse jovem. Por incrível que pareça, a pessoa que aparece no primeiro quadro é tipo um irmão gêmeo mal do rapaz consciente do segundo. Muito bom 2º ano G.


      E pra finalizar, pelo menos até onde eu vi. Temos essa incrível performance dos garotos que quase ''se pegam'' por conta da falta de consciência ambiental. O lado ruim é que o lixo registrado é real e em nossa bela praia. Se eu ver alguém jogando entulho por lá, eu chamo o menino ai do 3 ano F.


     Uma lição: se não quiser apanhar, jogue o lixo no lugar certo.

       Não sabemos quem será o vencedor, mas uma coisa é certa: nessa competição nós somos os verdadeiros vencedores, pois nos divertimos com a criatividades dessa galera.

        Aproveitando para divulgar a segunda matéria do blog que fala também dos alunos do Ensino Médio. confiram aqui.


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Espadas chegam atrasadas para o Festejo de Maio, diz morador

         Dentre as variadas atrações do mês que se passou, as barracas certamente é uma das mais marcantes e consequentemente a compra e demais negociações com elas também. No entanto, este ano foi um pouco diferente... as tradicionais trocas de peixes por produtos com os vendedores autônomos não aconteceram com tanta intensidade como nos anos anteriores. Motivo? O peixe espada ainda não tinha dado as caras por aqui.



      Pra quem não conhece, o peixe espada é um típico peixe de nossa região (Bitupitá) que por muitos é amado e por outros odiado. É daqueles que quando é servido na janta os mais ''mimados'' preferem o popular "tá tá shi-i-i", vulgo ovo de galinha, tamanha é a popularidade do peixe. Mas, é claro, de outro modo tem sempre aquela galera que gosta dele em todas as receitas, seja fresca ou seca, frita, assada e até cozida (eca! - respeito seu gosto). 

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      Chegado o dia 01 de junho e não restando mais nenhuma barraca na comunidade, a tão esperada hora chegou: as canoadas de espada (quem tem pé que tire do meio) surgiram, ela com sua boca repleta de dentes amolados feito a espada de um samurai, sua cabeça torna-se extremamente perigosa, mas seu corpinhooo, ah que corpinho ! É desejado por muita gente. 
          Com a demora da danadinha, um morador chega a afirmar a equipe do Bitupitá da Depressão:

"As espadas chegaram atrasadas esse ano, se elas aparecem mais cedo teria feito várias trocas com os barraqueiros. Ainda mais porque a minha mulher estava doida por um vestido e nós tava sem dinheiro nessa crise ordinária."

          Cedo ou tarde, uma coisa é certa: a galera foi ao delírio com a chegada das espadas, pois independente dos gostos pessoais é através do pescado que nossos guerreiros garantem o sustento de casa e garantem a circulação de dinheiro em Bitupitá, que ainda tem na pesca sua principal fonte de renda.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Maio em Bitupitá: Novenas, barracas e festa

          Uma das maiores tradições de Bitupitá com certeza é o festejo do mês de maio. Conhecido por muita gente até mesmo de fora da região e isso não é de agora, ao contrário, antigamente dizem  que a animação era ainda maior e com mais de duas festas no fim do mês. O(a) novinho(a) ficou com inveja né? pois é, o que resta hoje em dia é aproveitar o que temos: 31 dias de festejo para curtir de acordo com o gosto do cliente de cada um.

01. As Novenas de Maio

          
     Assim que começa o mês começa também as novenas na Igreja São José, são 31 dias de novenas (haja fôlego pra tanta reza). Pra quem reclama do que fazer: - Vá rezar ! Vaga pra você é o que não vai faltar, principalmente nos dias de semana que a galera da terceira idade predomina na área, vestidas de branco em homenagem a santa do mês: Nossa Senhora... Nossa Senhora das... depois eu digo qual é.

02. As Barracas

Vemos uma promoção de camisetas do lado direito da foto. Venha e faça já a sua compra.


       Shopping pra quê se nós temos as barracas de maio? Começou maio e logo todo mundo pensa: "quando é que chega as barraca" (erro de concordância proposital a fim de repassar com fidelidade a frase dita por grande parte dos populares). E a mulherada começa a juntar as moedas nos cofres antecipadamente, tudo para a chegada do grande dia.
       Geralmente os mais espertos compram nos últimos dias, por conta das promoções relâmpago. Saia de R$ 30,00 sai por R$ 15,00 e o povo falta comprar a lona dos vendedores. E ainda tem uns pivetes rezando (mas não vão pra novena) pra faltar energia e pegarem umas peças "emprestado".
      Só sei que no final sobra pra quem? Para os peixes. Geralmente os 'barraqueiros' levam mais espada e outros peixes do que dinheiro no último dia de feira.

02. É Feeesta !

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BA nos enviou essa imagem via pv, sqñ

      No último sábado do mês geralmente acontece a festa de forró que encerra as festividades. Contrata-se uma banda mais ou menos conhecida na região (essas bandas mais famosinhas pedem um cachê alto demais), divulga-se (@divulgaAíZé), o povo que não vai pra novena se arruma com as roupas das barracas à preço de peixe (embora esse ano tá difícil #ForaTemer #VoltaPeixe) e vão a tão esperada noite.
        O melhor são as pessoas que não vão a festa, elas sentam nas calçadas para mangar das que vão, ou fazer aquele comentário que só faz quem entende de moda. É superdivertido, recomendo. E no final festa é festa... agora é só esperar os comentários no outro dia.

Assim se encerra o melhor festejo. Aquele mês lacrador. Quem tá feliz tá é aqui no festejo de Bitupitá: indo pras novenas, comprando no shopping chão e indo pra melhor festa da região.


Até a próxima ! (emoji do beijo aqui)

quinta-feira, 2 de março de 2017

Rua do meio torna-se ponto turístico em Bitupitá

Com o termino do "Carnabitu" a população bitupitaense não perdeu tempo e já saiu em busca de um novo point para diversão e principalmente como alternativa de lazer para os fins de semana. Não demorou muito para encontrarem o que procuravam e tudo isso graças as frequentes chuvas na região, de modo especial em uma das ruas da comunidade: a Rua dos Sapos, quer dizer Rua do Meio. 



Para quem esperava por lagoas, praia e mangue como principais atrativos se enganaram, pois com as recorrentes chuvas na rua citada, acumulou-se uma grande porção de água. Sendo o lugar estreito e com "regos" de um lado e do outro, não teve outra... tornou-se um verdadeiro parque aquático.
A prefeitura municipal de Barroquinha com apoio de alguns vereadores já tomaram algumas medidas, como aponta o vereador Ravi Júlio:
"Com o apoio dos jovens já estamos organizando um grande evento no local. A prática de esportes será nosso foco e existe a possibilidade de trazermos uma banda pra finalizar o evento."
Com exclusividade conseguimos toda a programação do evento intitulado I Middle Street Waters.


  • Nado sincronizado com os sapos;
  • Surf no beco do Pepê;
  • Banho de piscina adulto e infantil;
  • Encerramento com a I Regata de canoas da Rua do Meio.
Toda a população mostra-se ansiosa pelo evento e aguardam mais "chuvas de março", embora confessem ter medo de faltar a energia na hora, pois segundo os moradores "os postes não podem nem sentir o cheiro da água".



A equipe do Bitupitá da Depressão esta atenta aos comunicados oficiais e repassará todas as informações sobre o evento, aguardem.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

[NOTÍCIA] Morador faz viveiro de muriçoca

Nessa quarta-feira fomos ao encontro de seu José (56 anos) morador de Bitupitá desde criança. Motivo da visita? Fomos saber mais sobre a inusitada ideia de fazer uma criação nada comum, um viveiro de muriçoca, isso mesmo: MURIÇOCA - ÇOCA... (Aquela que pica-pica).

 

José confessou que não sabia mais o que fazer com tantos insetos em casa, era o tempo todo se coçando, batendo e assustando as 'bicha' com as mãos. Disse também para a nossa reportagem que estava quase decorando a música que elas cantam todas as noite enquanto todos tentam dormir.
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Elas também estão sendo adestradas para irem sozinhas para o viveiro.
Cansado desse sofrimento de todos os dias, seu José decidiu criar as muriçocas em um viveiro, que segundo ele, vai se tornar uma fonte de renda para a família. O plano é vender no mercado negro chinês, os apreciadores de "farofa de muriçoca", chamados de Toseno Pikadu. Ele acredita que o mercado é bom e espera que esse inverno traga muitas muriçocas, mosquitos e pernilongos para expandir seus negócios.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A árvore da modinha em Bitupitá

      Você esta cansado de tirar fotos na beira da praia abaixada e fazendo biquinho? Cansou de daquela foto manjada com água dos mangues até os joelhos ou até a barriga com as mãos levantadas ou na boca em forma de V? Não aguenta mais ter postar as mesmas poses nos mesmo lugares? Seus problemas ACABARAM !

Onde eu vou tirar uma foto pro face?


       A nova sensação do momento tem deixado as demais paisagens bitupitaenses com um pouco de inveja, pois está se tornando o local mais requisitado para as fotos descartáveis do facebook. É só chegar o fim de semana que a 'negrada' sobe numa moto e se 'manda' pras 'ruma' do que chamam de RASGADO (isso mesmo, mais um belíssimo nome para a coleção).

Foto roubada retirada do face. Detalhe apaguei a pessoa da foto

     No entanto, assim como os outros nomes estrambólicos escondem uma raridade, do mesmo modo acontece nesse local. O lugar é deslumbrante ! A turminha de gente feia que já tinha do seu lado os mais variados efeitos para seus 'retratos', agora tem uma fascinante paisagem para ocultar sua ausência de beleza pois todos os olhares estarão voltados para uma simples árvore.

       O local já se tornou a nova modinha do momento. Quer ser top? Quer curtidas? Então veja as dicas:
- Tire foto sentado n a árvore.
- Tire foto em pé ao lado da árvore;
- Tire foto com a mão na cintura ao lado da árvore;
- Tire foto pulando ao lado da árvore;

Foto: Renan. Renan rapaz, tira foto pra nós do BD

     A única coisa que o seu amiguinho aqui blogueiro (de meia tigela) não viu ainda foi... ACREDITEM: um selfie na árvore. O primeiro que fizer isso vai ganhar um prêmio (MENTIRA, tá!). Para ser mais modinha ainda você pode no mesmo dia que postar sua foto com o vegetal de tronco lenhoso sair a noite e tirar aquela selfie no Açaí Delírio (momento propaganda gratuita).

Mas sejamos sinceros: modinha ou não, quem não quer uma imagem registrada ao lado dessa belezura natural? Falei essas coisa só por recalque mesmo, ainda não garanti minha foto.

sábado, 7 de janeiro de 2017

[Bitupitá] Resumão da Virada 2016-2017

                Que Bitupitá é um lugar de gente e costumes peculiares isso ninguém duvida, até mesmo no que se refere a cerimônias ou ritos de passagem TRADICIONAIS. Tudo aqui é mega diferente, que coisa hein? A começar pelo lugar dos eventos. Vai ter carnaval? É na praia. Vai ter campeonato de futebol? É na praia. Vão dançar zumba? Na praia. Tiroteio? Na praia também... E o Revellion não podia ser diferente.



1- Os fogos do Cajueiro

Impressão minha, ou a galera que acende os fogos de artifício aqui em Bitu não tem relógio? Todo mundo de boa olhando pro "cássio" e chega 00h00min e nada. Quando de repente os fogos de Cajueiro começam, daí nosso herói corre pra acender nossos "pisca pisca" fogos. Não sei o que brilha mais, os fogos ou os flashes dos celulares hiper-modernos da negrada. Por fim os nossos acabam e os de cajueiro permanecem firmes e fortes.



2- Os bares e os barracos

Terminou os fogos e agora o que fazer? Para muitos a resposta é encher a cara, mas para a maioria nem é preciso esperar chegar a meia noite. Veste-se de sua melhor roupa e melhor cara ( na medida do possível ) e "simbora" pros bares da vida... infelizmente quanto pior a qualidade do local, mais barraco terá. É bêbado dançando com uma mulher mais bêbada ainda, é gente se 'soltando' demais, é mãe chorando procurando filho, é briga de mulher, copo voando e acertando inocentes. E a seresta? começa com mpb, vai pro forró e termina no arrocha.

3- Politicagem



Em Bitupitá pode faltar tudo, menos politicagem. Até mesmo ao olhar os fogos, muito cedo a 'oposição' começa a se perguntar "vai ter fogos esse ano?". Torcem para não ter só pra falar mal do prefeito e por mais que seja 3 ou 20 minutos esses nunca sairão satisfeitos. Do outro lado tem os puxa-saco do partido. Vão é cedo ver se os fogos chegaram só pra dizer pros amigos da oposição. E na hora dos fogos? Tudo tá maravilhoso, seja 3 ou 1 minuto terminam aplaudindo emocionados dizendo "esse foi o ano que eu achei mais bonito". Ninguém merece nem um dos dois lados.

4- A Ceia nas porta

Gente civilizada, graças a Deus. Nem sempre. Aqui a coisa dá uma melhorada, é comida 'no balde', muita fartura é uma característica do povo daqui. Mas é claro, depois da ceia vem aquela velha e adorável "porta da rua". Fofoca, gritos, risadas, som alto e o tiozinho que dorme cedo... não pode faltar aquele "amigo secreto", "doce" ou seja lá qual for. O mais importante da festa é a certeza que a comida de hoje vai ser resquentada para o almoço de amanhã para poder ir banhar na praia, arrombado, mangue despreocupados.

Faltou falar alguma coisa? Coloca aí nos comentários.